sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EAD - Conclusões

Após um período de participações e análises de alguns blogs sobre a Educação a Distância, consegui observar que essa modalidade de ensino cresce em ritmo acelerado e desperta o interesse em muitos estudiosos.
Muitos países iniciaram a Educação à Distância da mesma maneira, porém alguns se especializaram e investiram em tecnologias e metodologias para aperfeiçoar essa modalidade de ensino.
Vários autores buscam definições para Educação a Distância. Moran um dos principais autores sobre o tema diz: “Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.”
A Educação a Distância requer comprometimento e um cronograma particular do aluno, pois ele precisa se programar para realizar as atividades e ler os conteúdos propostos. Com comprometimento, atenção aos prazos o aluno consegue desenvolver suas atividades. A USP recentemente teve 40% dos alunos da graduação online eliminados do programa, devido à falta de comprometimento, dificuldades de utilização das ferramentas, participação em encontros presenciais, entre outros fatores.

sábado, 3 de setembro de 2011

CANADÁ x BRASIL NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

            O Canadá possui diversas experiências em Educação a Distância, em 1899 a Universidade de Queens, em Ontário, já oferecia cursos em EAD usando o modelo de correspondências. No ano de 1920, os ministros da educação criaram unidades de EAD dentro dos ministérios da educação para oferecer cursos para escolas primárias e secundárias, particularmente para estudantes de comunidades rurais (BARBOSA, 2005).
            A partir de década de 40, o Canadá começou a usar o rádio para debates e educação, promovendo a discussão de problemas locais e regionais nas comunidades rurais (JURBERG, 2005).
            Em 1969 a Universidade Memorial de Terranova organizou um programa especial de atividades, que baseou-se em diversas técnicas para levar o ensino a localidades remotas. Esse programa conseguiu atingir mais de seiscentos matriculados no primeiro ano, e chegou a mais de quatro mil estudantes inscritos nos anos seguintes.
            Posteriormente, o Canadá inaugurou a Rede de Conhecimento, que é uma rede de TV educativa financiada pelo governo da província de British Columbia. Os programas são transmitidos tanto para receptores comuns como para sistemas a cabo. Formou-se um consórcio de universidades livres, ocasionando o incremento da EAD (JURBERG, 2005).
            Outra questão que aumenta a ênfase do ensino a distância no Canadá é a localização e clima. Com o uso de tecnologias (satélites) a educação chega a regiões geladas que não podem ser alcançadas por terra.
            Conforme o pesquisador Lúcio Teles, no Canadá as universidades decidem o que fazer em relação a cursos de EAD. Não existe legislação a respeito. Se uma faculdade deseja estabelecer um programa de mestrado on-line, um professor deverá encabeçar a iniciativa, escrever a proposta do mestrado on-line e obter ratificação do comitê executivo da faculdade. Depois disso, a proposta é enviada ao conselho superior da universidade e aprovada. A partir daí o programa pode ser criado e oferecido (MARQUES, 2005).
            No Brasil o Instituto Universal Brasileiro, criado em 1941, e a Universidade do Ar, criada e em 1946 foram pioneiros na Educação a Distância. Através do Instituto Monitor, o primeiro curso de Educação a Distância no Brasil foi o curso técnico de rádio, que era feito por correspondência, com o envio de material didático impresso. Segundo o diretor do Monitor, Roberto Palhares, o objetivo deste curso era transmitir informações suficientes para o conserto de diversos equipamentos utilizados nas transmissões da época. Por vezes, o material, após encomendado, levava até três meses nos correios para chegar às mãos dos alunos.
A Universidade do Ar, instituição criada pelo SENAC, ampliou as fronteiras da modalidade ao inovar na metodologia adotada para a prática da EAD; o rádio. Tal tecnologia permitiu que uma parcela muito maior da população tivesse acesso aos cursos. "O rádio conseguia abranger uma população que, por vezes, nem sabia ler e conseguia chegar a regiões muito distantes", explica Regina Ribeiro, coordenadora do núcleo de EAD do SENAC.
O Canadá e o Brasil iniciaram suas atividades no EAD na década de 40, independente da disciplina, o objetivo era o mesmo levar conhecimento.
 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

José Manuel Moran - definição para EAD

José Manuel Moran
Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

O texto escrito por Moran um dos maiores autores do Ensino a Distância nos define de forma clara e simples o que é a EAD.

domingo, 31 de julho de 2011

Educação a Distância: O papel do professor-tutor

Ensino a Distância – Formação de Professores e Tutores

A modalidade de Ensino a Distância vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil. Para essa modalidade de ensino as instituições trabalham com professores graduados na área do curso. Esses professores também chamados de tutores presenciais, tutores a distância e professores a distância orientam os alunos e ficam muitas vezes online pelos ambientes virtuais (AVA) para responder questionamentos e participar de fóruns de discussões, auxiliando os alunos.
Esses professores/tutores recebem treinamentos e/ou capacitações para desenvolver essas atividades?
            Algumas instituições têm essa preocupação, porém ainda existem muitos professores tutores despreparados atendendo esse público diferenciado de alunos.
Os alunos que procuram um curso a distância possuem um perfil diferenciado. São alunos que buscam custo menor, não tem disponibilidade para freqüentar um curso tradicional (diário), já trabalham na área de formação, mas não possuem qualificação acadêmica, a maioria já passou dos 28 anos.
Para atender esse perfil de discentes os professores-tutores precisam ter domínio do ambiente virtual e o mínimo de conhecimento nas disciplinas ministradas pelo professores a distância, visto que, são esses professores que estarão em sala auxiliando os alunos em seus questionamentos. Além do auxílio pedagógico esses professores precisam cativar e trazer esses alunos para dentro da instituição, mesmo que seja uma ou duas vezes por semana, esses alunos precisam entender que fazem parte desse ambiente e que são universitários. Muitos alunos do ensino a distância desistem do curso, pois se sentem isolados ou abandonados.
É no fator “abandono” que entra o papel importante dos professores-tutores que precisam participar da vida acadêmica desses alunos que não freqüentam a faculdade diariamente. E como participar da vida acadêmica desses alunos?
Para os professores-tutores estarem presentes na vida desses alunos eles precisam utilizar dos meios de interatividade disponíveis: e-mail, ambiente virtual, mensagens e explorar ao máximo os encontros presenciais. O e-mail é um elemento essencial nessa comunicação, onde os professores-tutores podem sugerir matérias para leitura, encaminhar mensagens motivacionais e auxiliar em dúvidas.